Fungi of the genus Colletotrichum spp. are cosmopolitan and are responsible for disease in many plants of agronomic importance. In coffee crops, three species have been described: Colletotrichum acutatum, Colletotrichum kahawae and Colletotrichum gloeosporioides. In Brazil were only reported the species C. acutatum and C. gloeosporioides, which symptoms are attributed as antracnoses, dieback and blister spot. This study evaluates the population of Colletotrichum spp. through morpho-physiological, genetic and pathogenic characteristics, in several coffee plantations in the southern of Minas Gerais. All isolates showed similar morphological and physiological characteristics, being identified as C. gloeosporioides. The best medium for mycelial growth was agar-malt extract with pH 5.5 and for spore production oat-agar medium with pH 6.5. When inoculated on berries, all isolates were pathogenic with variable levels of aggressiveness, but only 57% of these were pathogenic for hypocotyls. Three isolates, I-9, I-24 and I-26, were identified featuring the highest rates of aggressiveness in berries and hypocotyls.
Fungos do gênero Colletotrichum spp. são cosmopolitas, sendo responsáveis por doenças em diversas plantas de importância agronômica. Na cultura do café três espécies foram descritas: Colletotrichum acutatum, Colletotrichum kahawae e Colletotrichum gloeosporioides. No Brasil ocorrem somente as espécies C. acutatum e C. gloeosporioides, as quais são atribuídos sintomas como: antracnoses, seca de ponteiro e mancha manteigosa O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a população dos isolados de Colletotrichum spp. através de características morfo-fisiológicas, patogênicas e genéticas, em diversas lavouras cafeeiras do sul do estado de Minas Gerais. Todos os isolados apresentaram características morfo-fisiológicas semelhantes, sendo identificados como da espécie C. gloeosporioides. O melhor meio para crescimento micelial foi meio extrato de malte ágar com pH5,5. Já para produção de esporos destacou-se o meio aveia-ágar com pH 6,5. Os isolados quando inoculados em frutos apresentaram-se todos patogênicos, com níveis de agressividade variáveis, porem quando inoculados em hipocótilos verificou-se que apenas 57% destes foram patogênicos. Três isolados, I-9, I-24 e I-26, foram identificados apresentando os maiores índices de agressividade em frutos e hipocótilos.