or meio deste estudo, buscou-se avaliar a gestão e a eficiência econômica da alocação dos recursos produtivos da cafeicultura no Sul de Minas Gerais, identificando variações nos resultados econômicos apurados pela fronteira de produção e avaliando a competitividade e a geração de renda da cafeicultura sul mineira. Coletaram-se coeficientes técnicos referentes aos anos agrícolas 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009, que foram ajustados para a safra 2008/2009. A composição do grupo de produtores foi feita de forma intencional, utilizando critérios de disponibilidade e qualidade dos dados, caracterizando como um estudo multicasos. Os municípios pesquisados estão entre os maiores produtores do sul do estado, sendo eles Alfenas, Guaxupé, São Sebastião do Paraíso, Varginha e Três Pontas, totalizando 46 propriedades de café. De um total de 54 variáveis que identificavam os coeficientes técnicos que compunham as planilhas de custos, dez parâmetros compuseram o modelo selecionado. Utilizou-se o software PASW Statistics 17 para as estimativas da equação de regressão e o software Frontier 4.1, para estimativa dos coeficientes de eficiência econômica. Foram selecionadas três categorias de cafeicultores estratificados por níveis de produtividade, tendo os cafeicultores de baixa produtividade sido denominados grupo P; os de média produtividade denominados grupo M e aqueles cafeicultores com alta produtividade foram denominados grupo G. Em média, os cafeicultores apresentam eficiência econômica de 70,37%, sendo, entre as classes que integraram os escores de eficiência econômica mais baixos, de 30% a 59%, a maioria formada por produtores de café do grupo P, e as classes que integram os escores mais altos, de 80% a 100%, são formadas, em sua maioria, por cafeicultores do grupo M e G. Considerou-se o produtor de café economicamente eficiente aquele em que a medida de eficiência econômica (EE) fosse igual ou maior 90%, tendo o percentual de cafeicultores que atingiram esse escore mínimo de eficiência sido de 28,26%. Os resultados indicaram uso ineficiente dos recursos produtivos na maioria dos casos, tanto técnica quanto economicamente
By means of this study, it was searched to evaluate the management and the economic efficiency of the allocation of the productive resources of the coffee production in the South of Minas Gerais, being identified variations in the economic results for the production frontier and evaluating the competitiveness and the generation of income of coffee production in the the South of the State. It was collected technical coefficients relative to agricultural years 2006/2007, 2007/2008, 2008/2009, which was adjusted for harvest 2008/2009. The composition of the group of producers was made of intentional form, using criteria of availability and quality of the data, characterizing as a multicases study. The researched cities are among the most producers of the south of the state, being they Alfenas, Guaxupé, São Sebastião do Paraíso, Varginha and Três Pontas totalizing 46 properties of coffee. From a total of 54 variables that identified the technical coefficients that composed the spread sheets of costs, ten parameters composed the selected model. Software PASW Statistics 17 for the estimates of the equation of regression and software Frontier 4.1 for estimate of the coefficients of economic efficiency was used. Three categories of producers divided for productivity levels had been selected, having the coffee producers of low been productivity called group P; of average productivity called group M and those producers with high productivity had been called group G. On average, the coffee producers present economic efficiency of 70,37%, being, between the classes that integrated the low level of economic efficiency, from 30% to 59%, the majority formed for producers of coffee who belong the group P, and the classes that integrated the higher levels, from 80% to 100%, are formed, in its majority, for producers of the group M and G. It was considered the coffee producer economically efficient that one where the measure of economic efficiency (EE) was equal or greater than 90%, having the percentage of producers that had reached this minimum level of efficiency of 28,26%. The results indicated inefficient use of the productive resources in the majority of the cases, as much technical how much economically.