Resumo:
O objetivo desse trabalho foi estudar o rendimento da extração de DNA em cafés arábica e robusta submetidos a diferentes níveis de torra (clara, média, alta e italiana). O estudo foi conduzido no Laboratório de Diagnóstico Molecular e Micologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos. Os cafés Coffea arabica L. cv. Mundo Novo e C. canephora (robusta) da Safra de 2014, foram oriundos de Machado – MG e Castelo – ES, respectivamente. Os grãos verde, de ambas as espécies, foram submetidos a diferentes níveis de torra. O DNA de café verde (arábica e robusta) e dos cafés torrados foram extraídos pelo método adaptado com a partir da junção do protocolo CTAB e do kit comercial DNeasy® e a quantificados através de método fluorimétrico, onde o café robusta apresentou maior concentração de DNA que o arábica. Também foi realizada a análise de cor instrumental, onde avaliou-se os parâmetros L*, C* e hº, observou-se que quanto maiores são os níveis de torra menores são os valores de cor, como esperado quanto maior o nível de torra maior o valor L*, que representa quão calor ou escura é a amostra, além disso, quanto maior o nível de torra, menor o rendimento da extração de DNA.